Sherlock Holmes, o famoso detetive
criado por Arthur Conan Doyle, e que muitos pensam que existiu de verdade,
apareceu pela primeira vez na história Um estudo em vermelho, editada pela
revista Beeton’s Christmas Annual em 1887. Seu primeiro nome foi
Sherringford Holmes, mas o autor não ficou satisfeito e trocou o nome para
Sherlock.
Ele nasceu em 6 de janeiro de
1854, na província londrina de Surrey, e era descendente de fidalgos rurais.
Sua avó era irmã do artista francês Vernet.
Seu nome e sua aparência são
conhecidos mundo afora, e também seus acessórios: o chapéu, o cachimbo, a
lupa... Segundo Watson, seu fiel amigo, Sherlock “tinha muito
mais de um metro e oitenta de altura, e era tão excessivamente magro que
parecia muito mais alto”. Tinha o rosto aquilino, o nariz adunco e o queixo
tinha um formato proeminente e quadrado. Suas mãos estavam invariavelmente
manchadas de tinta e materiais químicos. Era dotado de uma força pela qual,
segundo Watson, poucos poderiam dar-lhe crédito.
Era curioso e observador, mas não era qualquer assunto que o
interessava. Fora do campo criminal, a capacidade mental de Sherlock era comum.
Longe da sua especialidade, era considerado um homem desamparado; quando não se
ocupava de um caso, caía em estados depressivos. Era gentil e educado com as
mulheres, mas mantinha uma relação distante com elas. Conservava hábitos peculiares,
como tiro ao alvo dentro do próprio apartamento.
Sherlock possuía diversas habilidades. Era um ótimo corredor,
hábil no boxe, esgrima e baritsu, um sistema japonês de defesa pessoal. Mestre na
arte do disfarce, podia passar despercebido até pelas pessoas mais próximas dele.
Tinha vasta instrução em Anatomia, História e principalmente Química. Dominava técnicas
particulares de identificação de pistas, como o conhecimento de impressões de
pneus de bicicleta, e também conhecia centenas de tipos de criptogramas e
variedades de fumos usados em cigarros, cachimbos e charutos. Além disso,
tocava muito bem o violino, instrumento musical que mantinha com cuidado.
Seguia um método padrão de investigação: observava detalhes minuciosamente,
reajustava os dados coletados e formulava teorias para, em seguida, compará-las
e descartar pistas falsas. Podia ficar horas refletindo sobre uma questão,
sentado na poltrona de seu apartamento.
Trabalhou como detetive consultor entre 1881 e 1904,
enquanto vivia no número 221B da Baker Street com seu amigo, o doutor John
Watson.
Fonte:
http://www.sherlock-holmes.co.uk/holmes/portugese
http://www.sherlockbrasil.com/
http://www.grandesdetetives.com/sherlock/
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